Polícia Civil de São Paulo prende em Guarapuava suspeitos de estelionato

Duas pessoas foram presas preventivamente na manhã desta terça (01º).

01/10/2019 14H47

Uma equipe de policiais civis da cidade de Presidente Venceslau, de São Paulo, deflagrou na manhã desta terça feira (01º de outubro) a Operação Engodo, com a ajuda de policiais civis de Guarapuava. Duas pessoas foram presas preventivamente na manhã desta terça (01º) e sete mandados de buscas domiciliar foram cumpridos. De acordo com o delegado da Delegacia Seccional de Polícia de Presidente Venceslau responsável pela operação, Stephano Rabecini, os criminosos vitimaram diversos órgãos públicos de várias cidades de São Paulo, principalmente prefeituras, algumas universidades e também empresas privadas.

Segundo o delegado Stephano, os integrantes do grupo constituíam empresas fictícias e, em nome dessas empresas, abriam contas em instituições financeiras, firmavam contrato de cobrança com essas instituições, emitiam boletos contra as vítimas e depois conseguiam implantar códigos de barras dos boletos substituindo as das faturas de serviços de telefonia e internet. Posteriormente, eles faziam contato com as vítimas alegando que eles tinham direito a desconto ou que havia um erro nas faturas, pediam e-mail e encaminhavam as faturas fraudadas com e-mails que eles criaram.

“Em um período de oito meses apuramos que eles emitiram boletos nos valor de aproximadamente R$927 mil. Durante a investigação descobrimos que algumas prefeituras chegaram a realizar o pagamento, uma delas foi a prefeitura de Teodoro Sampaio, que pagou um valor de aproximadamente R$200 mil. Esta prefeitura ficou um ano pagando pelo serviço para os estelionatários e não para a operadora”, explica Stephano.

Até o momento a polícia descobriu 15 vítimas do crime entre prefeituras e dois casos na Assembleia Legislativa do Estado do Pará e Assembleia Legislativa da Bahia que os estelionatários tentaram aplicar o golpe.

De acordo com Stephano, a partir de agora os dois presos serão interrogados e o número de prisões pode aumentar. “ Essas duas pessoas presas agora terão a oportunidade de as manifestar e se defender e quem sabe até colaborar com a investigação”.

As duas pessoas presas em Guarapuava trabalhavam realizando contatos telefônicos, se identificavam como integrantes do setor corporativo da operadora, realizavam as cobranças e solicitavam os e-mails de contato para encaminhar as faturas fraudadas.

As diligências irão prosseguir com intuito de identificar outros integrantes do grupo. Stephano explica que as investigações tiveram início em Guarapuava e a partir de agora será ampliada as investigações de as diligências. Acreditamos que tenha envolvimento de pessoas tanto aqui no Estado do Paraná, quanto no Estado de Santa Catarina”.

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