ACIG e entidades iniciam debate para transformar Hospital Regional em Hospital Escola em Guarapuava
Carta da comunidade será enviada ao Governo do Estado com assinaturas de entidades
Na noite dessa quinta-feira (28 de novembro), a sede da Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (ACIG) recebeu uma reunião de interesse público para discutir a criação de um Hospital Universitário em Guarapuava. A pauta foi levantada após um encontro com representantes do curso de Medicina da Unicentro, que solicitaram apoio para a causa. Atualmente, a universidade possui um termo de cooperação com o Hospital Regional Centro-Oeste, mas enfrenta limitações para realizar formações, cirurgias, atendimentos e a residência médica dos estudantes.
GESTÃO HOSPITALAR E DESAFIOS ACADÊMICOS
O Hospital Regional é administrado pela Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Funeas), que terceiriza serviços por meio de empresas parceiras. Essa estrutura de gestão tem gerado desafios para atividades acadêmicas, forçando os estudantes de Medicina a se deslocarem para outras cidades para cumprir a residência médica.
MELHOR GESTÃO
O presidente da ACIG, Claudinei Pereira, destacou a importância de abrir o diálogo em busca da melhor solução de gestão para superar os desafios atuais. A ACIG acredita piamente que com a chegada do hospital universitário, além de auxiliar os estudantes na sua formação, a unidade que hoje é o regional, pode expandir a oferta de serviços de saúde para Guarapuava e região, beneficiando toda a comunidade.
"A ideia é elaborar um documento com urgência e reunir a assinatura de todas as entidades. Essa luta não é só da Unicentro, mas de toda a comunidade. Precisamos de um hospital que atenda urgência e emergência, pois o regional foi concebido para ser um hospital de traumas, mas muitas vezes não cumpre esse papel. Precisamos do Hospital Universitário já", argumenta, o presidente da ACIG.
MOBILIZAÇÃO
Ficou decidido durante a reunião que será elaborado um documento oficial a ser enviado ao Governo do Estado, com a assinatura de entidades e da sociedade civil. O objetivo é solicitar a suspensão da licitação com a atual empresa terceirizada, demandar uma audiência com o governador e propor que a administração do hospital seja transferida da Funeas para a FAU (Fundação de Apoio à Unicentro).
Outra possibilidade discutida foi a realização de um movimento envolvendo professores, estudantes, prefeitos, empresários e representantes de entidades, que deverão se deslocar até Curitiba para sensibilizar o governador sobre a urgência da situação.
(Com assessoria)
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