Guarapuava iniciou nessa terça-feira (12 de março) um projeto pioneiro no Paraná, com o objetivo de identificar e mapear as áreas contaminadas no município. Esta ação, que prioriza a preservação da saúde pública e do meio ambiente, conta com a colaboração de uma equipe de especialistas e pesquisadores, incluindo o renomado Alexandre Maximiano, referência no campo da gestão de áreas contaminadas.
A reunião de lançamento marcou o início do trabalho de mapeamento e análise de áreas com risco de contaminação. Além disso, a iniciativa busca a criação de um banco de dados interligado ao sistema Geo Guarapuava, para o monitoramento contínuo e controle dessas áreas. O projeto também prevê o desenvolvimento de um plano de gestão e a criação de uma legislação estadual focada no gerenciamento das áreas contaminadas. “A gestão atual tem uma preocupação relevante com as questões ambientais. Devemos agir de forma preventiva, antes que qualquer acidente ambiental ocorra ou seja causado por ação humana”, afirmou Selba Lopes, secretária de Meio Ambiente.
O projeto se destaca pela sua importância tanto para o meio ambiente quanto para a saúde da população. A identificação de áreas contaminadas é crucial para prevenir riscos à saúde humana, já que substâncias químicas no solo e na água podem causar sérios danos, incluindo doenças respiratórias e intoxicações. “Essa questão vai além do impacto ambiental, ela se refere diretamente à saúde da população. Quando falamos de áreas contaminadas, não podemos separar o meio ambiente da saúde humana, pois ambos estão interligados. A contaminação do solo e da água pode gerar substâncias tóxicas que afetam a qualidade de vida, causando doenças respiratórias, intoxicações e até a liberação de gases perigosos. Portanto, a gestão dessas áreas é, sem dúvida, uma questão de saúde pública, pois qualquer ação em áreas contaminadas pode impactar o bem-estar da comunidade”, explicou Gabriel Trevisan, Engenheiro Ambiental.
Com o mapeamento, será possível identificar as áreas de risco e desenvolver estratégias para a recuperação ambiental e a prevenção de novos danos. O trabalho em Guarapuava tem o potencial de servir como modelo para outras cidades do Paraná e do Brasil, sendo um dos primeiros esforços no país a tratar o mapeamento de áreas contaminadas de maneira tão detalhada e estruturada.
Este projeto é fruto de uma parceria entre o município de Guarapuava, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão, por meio do Fundo Municipal de Saneamento Básico e Ambiental, o Instituto Ambiental do Paraná (IAT), a Sedest da Unicentro e diversos especialistas da área. A equipe envolvida, além de Maximiano, inclui geólogos, engenheiros ambientais e técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão (Semamg), todos comprometidos em garantir que a cidade adote uma gestão eficaz e segura de suas áreas contaminadas.
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