Prefeitura de Guarapuava e Unicentro realizam curso de fortalecimento de vínculo para população atendida nos CRAS e CREAS do Município

Objetivo foi integração para início das atividades de projetos de extensão desenvolvidos pelo curso.

22/04/2024 15H28

Na manhã desta segunda-feira (22 de abril), alunos e docentes do curso de medicina da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), participaram, na Sede da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Guarapuava (SEMADS), de uma integração para início das atividades de projetos de extensão desenvolvidos pelo curso.

A ação é realizada pela Prefeitura de Guarapuava e pela Unicentro, por meio da SEMADS. No decorrer dos trabalhos, serão desenvolvidas diversas atividades com idosos, crianças e adolescentes atendidas pelo Centro de Referência de Assistência Social do Morro Alto e extensão Bairro 2000 (CRAS II), e com pessoas em situação de rua atendidas pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social do Município (CREAS). 

“A parceria com o curso de medicina da Unicentro, por meio dos projetos de extensão contemplando segmentos do CRAS e CREAS, reflete novas possibilidades de ações protetivas e de informações ao público da assistência social. Com isso, pretende-se fazer a ligação entre o conhecimento de saúde de forma preventiva e as demandas sociais. É um projeto-piloto que será muito rico para a comunidade acadêmica, bem como, para a população que acessa os serviços socioassistenciais”, disse a secretária Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Rosa Aparecida Daniel.

PROJETO GERAÇÃO SAÚDE

Realizado por docentes do departamento de medicina (DEMED), com o apoio de acadêmicos a partir do oitavo período, este projeto propõe uma abordagem integrada voltada para o desenvolvimento infantil por meio de atividades sociopedagógicas e terapêuticas.

Utilizando temas previamente selecionados, o objetivo é promover a saúde integral da criança e fortalecer o desenvolvimento socioemocional juvenil. Além disso, serão incorporadas atividades práticas e criativas que serão desenvolvidas por acadêmicos no modelo de workshop. O público-alvo são crianças e adolescentes atendidos pela rede de assistência social da comunidade. O projeto também contempla avaliações periódicas para monitorar o progresso e adaptar as abordagens conforme necessário. As atividades iniciam no mês de maio no CRAS II (Morro Alto). 

PROJETO SAÚDE NA RUA

Será realizado com a população atendida pelo Centro de Referência em Assistência Social Especializada (CREAS), com a periodicidade semanal e recursos humanos provenientes do Departamento de Medicina, por meio de docentes e acadêmicos a partir do sexto período. Seu objetivo geral será promover a saúde integral de moradores de rua, como objetivos específicos espera-se levar conhecimentos da área da saúde que possam atuar na redução de danos e aproximar as pessoas em situação de rua dos serviços de assistência e de saúde. Os principais métodos que serão utilizados para se alcançar esse objetivo serão abordagens na rua e oficinas que serão realizadas com o apoio dos profissionais do CREAS. Com início também no mês de maio. 

PROJETO VIVER BEM

Será realizado por docentes e discentes do curso de medicina com o apoio da Prefeitura de Guarapuava, via Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) do Bairro Morro Alto. O objetivo central é fortalecer o vínculo de idosos com o ambiente social, familiar e com eles mesmos, incentivando uma percepção renovada da vida, especialmente diante dos desafios de saúde da terceira idade. Atividades como palestras médicas, oficinas, momentos de reflexão e atividades lúdicas compõem a metodologia do projeto, as quais serão realizadas pelos alunos com o apoio dos professores coordenadores. As atividades começam em maio.

“Eu já fiz parte do projeto Viver Bem, no ano passado. E precisávamos adotar um idoso, e ficar responsável por ele. Na época, éramos 12 alunos no projeto e eu fiquei responsável por um casal. Eu me apaixonei por eles e pela geriatria em si. Além de fazer parte desse projeto pela faculdade, eu e o pessoal do curso de fisioterapia, criamos o projeto e o protocolo completo dele. Depois, como era da comissão executiva, eu fui também para outro Bairro que era no Santa Cruz. Lá eu fiquei responsável por uma idosa. A partir dessas experiências, deu para comparar muito as atividades na prática e compreender que os hábitos impactam diretamente na qualidade de vida do idoso”, contou a acadêmica do quarto ano de medicina e integrante do projeto Viver Bem, Yasmin Zani Magro.

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