Tentativa de feminicídio em Guarapuava: perseguição, colisão intencional e ameaças terminam em prisão de agressor

PM teve que conter agressor com "arma de choque"

01/12/2025 06H14

Imagem ilustrativa

Uma mulher de 36 anos viveu momentos de terror na noite desse domingo (30 de novembro de 2025), na região do Jordão, em Guarapuava. O caso, registrado como tentativa de feminicídio, envolve perseguição, colisão proposital, agressões verbais, ameaças de morte e confronto com a polícia. A ocorrência, digna de um episódio de filme de ação, expõe mais uma vez o perigo enfrentado por vítimas de violência doméstica — mesmo sob proteção judicial.

PERSEGUIÇÃO, COLISÃO E FUGA PARA A MATA

Tudo começou por volta das 20h18, quando o agressor, um homem de 45 anos, ignorou uma medida protetiva e apareceu no estabelecimento onde sua ex-companheira estava. Embriagado e agressivo, ele passou a insultá-la e ameaçá-la de morte.

Temendo pela própria vida, a vítima deixou o local em um carro de aplicativo. Mas o agressor não parou: ele iniciou uma perseguição de carro e colidiu propositalmente contra o veículo, colocando em risco a vítima, o motorista e outros usuários da via. Após causar o impacto, fugiu em alta velocidade.

CAÇADA POLICIAL E NOVAS AMEAÇAS

Durante o patrulhamento, a polícia localizou o veículo do autor, abandonado. O homem havia fugido para uma área de mata — e mesmo escondido, continuou enviando novas ameaças pelo celular da vítima.

A tensão aumentou quando os policiais o encontraram armado com um facão.

CONFRONTO, TEASER E PRISÃO

Ao receber ordem de abordagem, o agressor ergueu o facão de forma agressiva, obrigando a equipe a usar uma arma de incapacitação neuromuscular (Taser). Nem assim ele se entregou: resistiu à prisão, exigindo também o uso de agente químico para contê-lo.

Na sequência, o teste do etilômetro confirmou o óbvio: teor alcoólico acima do permitido.

O homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Judiciária, onde responde por um conjunto grave de crimes.

Mais um alerta sobre violência contra a mulher

Se você conhece alguém que sofre violência doméstica, denuncie. Ligue 180 ou acione a polícia pelo 190.

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