Um último brinde, meu amigo Sandro!

03/06/2021 08H16

A vida é justa? Não, não é. Não somos nós que decidimos qual a pessoa que amamos que vai partir, ou quando ela vai partir. A vida, na sua decisão impiedosa, é que decide por nós, sempre!

A nossa vida é uma linha e durante o nosso percurso várias linhas (pessoas) cruzam por nós. E esses encontros de linhas, formam o nosso “emaranhado da vida”, onde cada um tem o seu.

No meu emaranhado, encontrei o Sandro!

Um cara de um sorriso gigante, que só é menor que o tamanho do seu coração. “Faaaaaaaaaala garotxinho”. Teu dia não foi bom, dê um pulo no Sandro, ele resolvia.

Minhas filhas, a Lettycia e a Julyanna, cresceram com ele. Um vizinho, um amigo, um pai, um conselheiro, um puxador de orelha nos momentos necessários: o “Tio Sandro”.

Talvez na vida delas, “as meninas”, como ele dizia, seja a maior perda que já tenha ocorrido de alguém próximo. Mas ele não se vai!

A sua energia e vontade de viver eram tantas, que sempre estará conosco. Suas lembranças são muito grandes, muito fortes e muito presentes.

Se o AMOR pudesse ter uma comparação maior que ele próprio, uma palavra que definisse um sentimento maior que ele (o amor), eu ouso dizer que essa palavra seria SANDRO.

O Sandro sempre estará vivo em nós, plenamente!

Na madrugada desta quinta feira (03 de junho), nós perdemos a presença física do Sandro para a Covid-19.

 E como ele lutou! Nunca precisou de prova alguma, mas ele provou que queria ficar aqui, em vida, com os seus e continuar a sua missão de alegrar, de aconselhar, de amar, de sorrir e sorrir e sorrir e fazer sorrirem.

Hoje não é um Adeus! É apenas um até breve!

De onde estiver, olhe por nós e por todos aqueles que tiveram a honra de estar contigo!

Hoje eu que te digo, meu amigo: “Um último brinde, antes de irmos para casa”!

Rogério Thomas

Formado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em Comunicação Social - Bacharelado em Jornalismo. Já correu esse mundão de Deus, mas ainda não viu de tudo.

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