Com o objetivo de elevar ainda mais o padrão de qualidade da carne de cordeiro produzida pelos cooperados, a CooperAliança de Guarapuava firmou uma importante parceria com o Sebrae, por meio do Sebraetec. O programa, que marca um novo passo na trajetória da cooperativa, visa aprimorar a genética dos rebanhos e fortalecer o posicionamento da marca no mercado nacional.

Segundo a vice-presidente da CooperAliança, Adriane Thives Araújo Azevedo, o projeto reforça o compromisso constante da cooperativa em buscar melhorias e inovação. “Nós temos uma grande preocupação em sempre trazer parceiros para melhorar a produção dos nossos cooperados. E desta vez, o Sebrae está conosco. Estamos iniciando na CooperAliança o nosso projeto de melhoramento genético em parceria com o Sebrae, o Sebraetec, trazendo mais lucratividade e mais qualidade na produção de cordeiros da CooperAliança”, destacou.

O projeto contará com a consultoria do zootecnista Daniel Benítez, especialista convidado pelo Sebrae para desenvolver o programa. Ele explica que a proposta é construir, junto com os cooperados, um modelo sustentável de melhoramento genético, capaz de garantir padronização e excelência na carne produzida.

“A CooperAliança é um modelo não somente no sistema cooperativista, mas na produção de carne de qualidade. A ovinocultura nunca vai concorrer por quantidade, e sim por qualidade. E o caminho mais seguro, mais rentável, ainda que mais longo, é o do melhoramento genético. A CooperAliança tem hoje todas as condições para implementar um programa que padronize as carcaças e consolide a cooperativa como referência em carne de cordeiro até 2030”, afirmou Benítez.

De acordo com o consultor do Sebrae, Heverson Morigi Miloch, o programa será estruturado em dois pilares principais. O primeiro envolve a Indicação Geográfica, em parceria com a Prefeitura de Guarapuava, que visa valorizar as características exclusivas do território e conferir identidade própria à carne produzida na região. O segundo pilar é o melhoramento genético, que será desenvolvido com base na seleção criteriosa das matrizes e no uso de técnicas como a inseminação artificial. “Com isso, buscamos animais mais produtivos, com maior peso de carcaça e tempo reduzido até o abate, garantindo também maior rentabilidade aos produtores”, explicou.

A iniciativa representa um marco para a CooperAliança, que segue inovando e investindo em tecnologia e conhecimento técnico para fortalecer a ovinocultura regional e oferecer aos consumidores um produto cada vez mais diferenciado e de alta qualidade.

(Com assessoria)